Acompanhe dicas que vão fazer você sair desse sufoco.
É comum, principalmente em momentos de crise, que algumas pessoas tenham dificuldades para sair do vermelho. Isso exige comprometimento e uma mudança, muitas vezes radical, de postura em relação ao dinheiro. Para você ter uma ideia, mais de 61 milhões de brasileiros estão endividados, segundo o Serasa Experian. No meio dessa realidade está o que chamamos de “dívida familiar”. Calma, vamos explicar melhor esse conceito e dar dicas para não cair facilmente nessa armadilha. Acompanhe.
Não há fórmula mágica. Se você quer colocar as contas em dia, não pode deixar de realizar um planejamento financeiro. Muitos estão “presos” em dívidas familiares que são caracterizadas por empréstimos com parentes ou o uso de meios de pagamento que estão em nome de parentes.
Afinal, o que é uma dívida familiar?
Vamos explicar mostrando uma ação prática: você não tem limite de crédito e resolve usar o cartão da sua tia para realizar compras. No mês seguinte, você passa por dificuldades financeiras e não consegue quitar o cartão. Bom, primeiro haverá uma dívida familiar, que terá como consequência outra dívida: com a operadora do cartão.
Existe outro fator muito comum nas dívidas familiares: pedido de empréstimos com parentes. Sim, é melhor pedir um empréstimo com um parente do que pedir ao banco. Mas, nem sempre pedimos a quantia que conseguiremos pagar, não é mesmo?!
Endividamento: é preciso encerrar o ciclo
Muitas pessoas já adquiriram o hábito de pedir dinheiro emprestado para parentes, não importando a quantia. É um ciclo, concorda? Esse pensamento precisa ser bloqueado e direcionado para emergências com gastos essenciais. Exemplo: não sobrou dinheiro no fim do mês para o pagamento do plano de saúde ou da escola dos filhos. Esse seria um “pedido” justo, emergencial.
Bom, uma vez endividado, é preciso observar o motivo de cada dívida e estabelecer prioridades de pagamento. E sim, é difícil quitar tudo de uma vez, pois as contas vão acumulando naturalmente. Por isso estamos falando em “prioridades de pagamento”, já que o brasileiro leva em média 12 meses para sair dos ciclos de dívidas (dados Serasa).
Renegociar é o caminho
O que irá encurtar o caminho da quitação das dívidas é a sua capacidade de negociá-las. Se as dívidas forem com operadoras de cartão de crédito é interessante para elas oferecerem descontos no pagamento de boa parte do montante ou, pelo menos, um parcelamento favorável para ambas as partes.
Ou seja, dá sempre para renegociar.
Mas fique atento, pois o não pagamento da dívida renegociada com o credor pode ser ainda pior e sujar o seu nome por muito mais tempo.
Se você chegou até o final desse artigo, já sabe que somente uma mudança comportamental pode evitar o acúmulo de dívidas familiares e que você pode deixar esse tipo de ajuda para situações emergenciais. Continue acompanhando o blog do Grupo Nova Cont para mais dicas sobre saúde financeira.