Investir ainda é um ato que envolve certo “tabu” para boa parte dos brasileiros. Entre os fatores que impedem os investimentos estão: renda baixa, trabalho com remuneração variável, familiares para sustentar, desconhecimento sobre o mercado financeiro e a idade. Isso mesmo, tem gente que acha que existe uma idade mínima para se tornar um investidor e que inclusive pessoas muito novas ou muito idosas ficam fora dessa faixa.
Resolvemos criar um artigo para mostrar de maneira simples que isso é mito. Não existe idade mínima e nem máxima para investir e fazer disso uma rotina mensal. Acompanhe!
Seja qual for a sua idade, o que vai determinar se está apto para investir ou não são seus objetivos finais com aquele investimento e a sua capacidade de organização para reservar o montante de dinheiro mensalmente.
Segundo pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) a média de idade do investidor brasileiro é 54 anos. Mas, em contrapartida, os jovens entre 25 e 39 anos estão investindo cada vez mais! Se você ainda tem dúvidas se está na hora de investir ou não, veja o que precisa saber antes de aplicar o seu dinheiro.
Defina objetivos
Como acontece com qualquer plano que desejamos incorporar na nossa rotina, o primeiro passo é definir objetivos. Exemplo: vou investir em um fundo estável para que eu possa no futuro dar entrada no novo apartamento. Outro exemplo: pretendo fazer um intercâmbio de um ano e preciso de um fundo que garanta rentabilidade para retirada em curto prazo.
Conheça diferentes tipos de aplicações
Aqui as pesquisas na internet ajudam muito, porém o ideal é conversar com um consultor de investimentos, que é um profissional preparado para entender o seu perfil e apresentar diferentes tipos de aplicações que estejam de acordo com a sua vida atual e com os seus planos futuros. Além disso, é aconselhável que você tenha investimentos em mais de um fundo.
O Tesouro Selic, por exemplo, é recomendado para praticamente todo mundo, já que é indicado para objetivos e metas de curto prazo ou para uma reserva de emergência. Tanto jovens quanto pessoas idosas precisam de reservas de emergência, certo?!
Se você é jovem, pense num futuro distante
É difícil planejar a velhice quando se é jovem. Você pode ter boa saúde, filhos criados, casa própria. Mas também pode não ter nada disso. Os gastos com remédios, por exemplo, são mais altos em determinada faixa etária, assim como o valor do plano de saúde.
Uma dica é começar a investir o quanto antes, quando conseguir o primeiro emprego, tendo uma das aplicações focadas em um fundo mais conservador de longo prazo. Você pode apelidar de “fundo de aposentadoria”, por exemplo. Essa não será a sua reserva de emergência e sim o montante destinado ao futuro.