Saiba os motivos pelos quais jovens acham que o aluguel é o melhor negócio.
As gerações nascidas após os anos 80 não pensam que comprar imóveis seja um bom negócio a médio prazo. Isso acontece por causa da cultura de pensamento colaborativo ou compartilhado que essas gerações carregam. Acumular móveis e imóveis não está tanto nos planos dessas pessoas, mas será que esse pensamento veio para ficar? A cultura do compartilhamento e do aluguel é o futuro?
Neste artigo, vamos apresentar alguns motivos que validam a escolha da “geração do aluguel”. Acompanhe.
Índice
Jovens são atraídos por Espaços Multifuncionais
Se viver em ambientes sem “comodidades” porém espaçosos era algo positivo até os anos 70, as gerações Y e Z chegaram para romper esse padrão: agora é a vez dos espaços multifuncionais. Eles podem ser menores, mas devem proporcionar algumas coisas, como: lavanderia, internet, coworking, garagem, bicicletário, academia ou serviços de arrumadeira. A localização também é importante e deve ser perto de comércio e transporte público.
É comum as construtoras optarem agora por apartamentos de 2 quartos e varanda com no máximo 75 metros quadrados.
Outro ponto interessante é a visão das construtoras. Não vemos mais prédios novos construídos para grandes famílias. O conceito de “apartamento-studio” se tornou uma febre. Chegou-se em um modelo nas grandes metrópoles de apartamentos funcionais, de 2 quartos, varanda pequena, de no máximo 75 metros quadrados, o que seria totalmente impossível nos anos 70 e início dos anos 80.
Comprar imóveis no Brasil: uma conta que não fecha
Bom, segundo pesquisas mais recentes do setor imobiliário, os jovens ou não querem ou desejam postergar ao máximo a compra de imóveis, com exceção dos que possuem renda ou herança familiar.
Isso acontece porque o Brasil é um dos países onde comprar imóveis é extremamente caro. Assim, o aluguel é a primeira opção de quem pretende sair da casa dos pais. No Rio de Janeiro, por exemplo, bairros considerados nobres da Zona Sul, como Leblon e Ipanema, vivem ainda uma alta de preços, que afasta os mais jovens, que acabam preferindo bairros na Zona Norte ou Barra da Tijuca. Ou seja, esses bairros nobres estão envelhecendo.
Compartilhar pode ser sinônimo de economizar
Já para os que não são casados ou ainda não possuem filhos, compartilhar um apartamento alugado pode significar meses ou anos de economia, mesmo se o espaço não for amplo. Algumas construtoras como a MVR, por exemplo, estão apostando na criação de espaços multifuncionais para compartilhamento, onde os quartos são mobiliados e o condomínio tem estrutura de escritório para que os habitantes possam ter vidas independentes e praticidade.
Colocando no papel, compartilhar imóveis pode significar uma economia de até 2 mil reais mensais, tratando-se de grandes metrópoles. No interior, a economia é maior.
Dica: antes de alugar um imóvel, compare o valor de seus gastos mensais com o valor de parcelas de financiamentos. Além disso, faça comparativos de custo de vida entre bairros de seu interesse. De um bairro para outro as coisas mudam!
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