As taxas bancárias muitas vezes tiram o sono dos correntistas, justamente por serem um tanto “abusivas”. Imagina pagar mensalmente entre R$60,00 e R$100,00 somente para poder ter o direito de “ser um correntista”? Não faz sentido, certo?!
Pois essa e outras taxas mensais saem da sua conta como algo já normatizado e você nem fica sabendo o que está escondido por trás das cobranças. Esse artigo vai te ajudar a ter mais clareza sobre os valores pagos, além de dar dicas de como não cair em armadilhas de valores abusivos e injustos.
Uma lei que todo mundo precisa conhecer
Você sabia que existe uma lei do Banco Central que proíbe tarifas em bancos que oferecem aos seus clientes meios de utilizar somente transações eletrônicas? Quase todos os bancos físicos possuem versões “digitais”, mas não te falam que nessas versões vários serviços não podem ser cobrados. Veja agora o que NÃO pode ser cobrado quando você utiliza a versão digital do seu banco:
- Abertura da conta
- TEDs e DOCs (transferências intra e interbancárias)
- Consultas de extrato e saldo pelo aplicativo
- Pagamento de contas pelo aplicativo
- Saques e depósitos em caixa eletrônico
- Taxa de entrega de cartão de débito
Porém, antes de pedir uma reavaliação de seus serviços, veja o que PODE ser cobrado até nas versões digitais:
- Operações que utilizem o atendimento pessoal: idas ao caixa do banco, reuniões com o gerente.
- Talão de cheques
- Cartão de crédito
A arte de negociar diretamente com o gerente
Bom, mesmo que as transações sejam feitas de forma online, falar com a figura do gerente não é um hábito tão comum aos mais jovens. Muita gente foge desse tipo de contato. Mas, não importa como o contato será feito, só o fato de conseguir ter essa abertura e poder citar possíveis problemas e insatisfações é um bom começo. Geralmente, as negociações entre o correntista e o gerente têm consequências positivas. Você pode reduzir ou acabar com tarifas indesejadas, aumentar benefícios, negociar dívidas antigas etc.
Plataformas digitais de bancos tradicionais
Agora chegou a hora de dar nomes! Sim, vamos dar exemplos de bancos “tradicionais” que possuem versões digitais, sem “poder cobrar” as tarifas que citamos anteriormente.
O Itaú possui uma versão chamada Itaú Digital (antiga IConta), que está disponível para iOS e Android, onde as pessoas podem escolher entre 7 pacotes disponíveis. Entre as maiores vantagens, estão:
- pacotes com transferências ilimitadas entre contas Itaú;
- cartão de débito gratuito;
- acumulação de pontos e benefícios com o cartão de crédito Itaucard;
- limite de cheque especial na conta-corrente;
- reversão do valor da tarifa em vantagens — disponível apenas para os planos que cobram mensalidade;
- até 50% de desconto em cinemas e teatros.
Já o Bradesco, criou uma versão digital para cada tipo de “serviço”, exemplo: Prime Digital e Exclusive Digital. Nessas versões, serviços que poderiam ser feitos fisicamente migram para o ambiente digital, além de criarem um suporte que promete funcionar “24 horas” por dia. Podemos dizer, que em nossa avaliação, as versões digitais do Bradesco são menos completas do que o serviço exclusivo digital que o Itaú criou.
Além da versão digital, o Bradesco criou um novo produto, um banco todo digital mesmo; Next. Neste caso, podemos comparar o Next com outros bancos digitais conhecidos e pioneiros em suas transações: Inter e NuBank. Mas, esse comparativo ficará para outro artigo.
O Banco do Brasil fez algumas tentativas, mas até agora nenhuma teve seu uso prolongado.
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