Trabalhar em Home Office é uma tendência ou foi apenas um modelo encontrado no meio da pandemia? Sim, é uma tendência. Mas, algumas empresas ainda não sentem segurança em manter uma operação 100% remota. Porém, pesquisas revelam que funcionários, por sua vez, se sentem 50% mais produtivos quando trabalham em suas casas. Então, como equilibrar essa conta? Leia este artigo e saiba mais sobre outros modelos de trabalho que ficam no “meio termo”.
Modelos híbridos
Os trabalhadores se sentem mais seguros e produtivos trabalhando em suas residências, podendo gerir seu próprio tempo. Isso é o que mostra as pesquisas. Porém, muitas empresas ainda não conseguiram fazer uma transição para trabalho 100% remoto e, assim que a população começou a se vacinar contra a Covid-19, pediram o retorno gradual das equipes. Mas, será que esse é o futuro?
Não. As atividades que tiveram sucesso com o trabalho remoto têm tudo para seguir a tendência. No máximo, as empresas adotarão modelos mais híbridos, com revezamento de equipes no escritório ou até mesmo o encontro presencial somente para reuniões com clientes.
Prós e contras do modelo híbrido
Na prática, este modelo pode gerar insatisfação nos profissionais com perfil “nômade digital”. Ou seja, aqueles que se acostumaram a trabalhar em qualquer lugar do mundo, com seu notebook ou celular. Imagina ter adotado este estilo profissional e ter que se mudar agora para a cidade onde está a sede da empresa contratante só para ir uma ou duas vezes na semana ao escritório? De certa forma o modelo híbrido pode eliminar bons perfis de colaboradores e os RHs das empresas precisam estar cientes desta possibilidade.
Em contrapartida, muitas pessoas alegam estar mais deprimidas com a falta de socialização com colegas de trabalho. Aquele momento do cafezinho, sabe? A vida social possibilitada pelas amizades do trabalho é reduzida em modelos totalmente remotos, uma vez que os colaboradores podem viver em cidades, ou até países, diferentes. Já nos modelos híbridos pode haver o retorno de uma parte desta conexão social.
Infraestrutura de trabalho
Agora vamos falar de um ponto importante, que foi muito esquecido no início da pandemia: a infraestrutura para tornar o trabalho remoto possível e eficiente. Dados da pesquisa FIA Employee Experience (FEEx) mostram que, embora a maioria dos funcionários tenha experiências positivas com o home office, 33% pontuam como maior fator negativo a falta de equipamentos e 27% boas redes de internet e conexões eficientes.
Isso é um fato essencial, que deve estar no escopo das empresas. Afinal, não é certo que os colaboradores tenham que arcar com os custos de suas redes de internet e de seus equipamentos sozinhos. Mas, infelizmente foi o que aconteceu com a maioria das empresas que, no auge da pandemia, não se preocuparam com esse “detalhe” e deixaram o trabalho remoto seguir de forma descontrolada.
E você? Se encaixa no perfil totalmente remoto ou híbrido? Vale avaliar e fazer a melhor escolha para o seu crescimento profissional.
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